quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Calçando Luvas Estéreis

       Calçar luvas estéreis requer muito cuidado para não contaminar as luvas.Deve ser usada para procedimentos estéreis como: procedimento cirúrgico, aspiração endotraqueal, curativos extensos entre vários outros.
       Primeiro passo para calçar as luvas é fazer a lavagem das mãos de maneira correta.
       Abra o pacote das luvas em um local limpo e de altura confortável a você
.

No pacote irá ter conter abas para facilitar que você o abra sem contaminar as luvas.
Segure nas abas, abra os dois lados que revestem as luvas,conforme a figura abaixo:


As luvas ficam expostas conforme sua posição, para que sua mão direita fique na luva direita e assim com a esquerda.
 Agora prepare para calçar as luvas, com sua mão não dominante segure  luva pela face interna, que vem dobrada para facilitar.
Lembre-se segure a luva pela face que irá encostar na sua pele.


Agora introduza os dedos da mão dominante ajustando-os internamente. Continue o procedimento sem se preocupar em que seus dedos fique corretamente. Não tente arrumá-los pois assim você poderá contaminar a luva.


Após esta etapa introduza a mão completamente sempre segurando pela face interna.


Agora que você calçou a luva na mão dominante, vamos calçar a da mão não dominante, lembre-se que a mão que está com a luva não pode tocar em lugares que não esteja estéreis.
Com a mão enluvada, pegue a outa luva pela face externa ou seja por dentro da dobra existente.Esta dobra serve pra você segurar sem contaminar a mão enluvada.


Sempre segurando pela dobra, introduza a mão não dominante na luva, como na primeira mão, mas com cuidado para não tocar na pele ou em qualquer outro lugar que possa contaminar a luva.


Siga até introduzir toda a mão na luva.


Agora com ambas as luvas calçadas arrume os dedos, mas com cuidado para que não encoste nos punhos evitando assim que contamine-as.






Nova descoberta pode levar a cura de Alzheimer

A descoberta da primeira substância química capaz de prevenir a morte do tecido cerebral em uma doença que causa degeneração dos neurônios foi aclamada como um momento histórico e empolgante para o esforço científico.
Ainda é necessário maior investigação para desenvolver uma droga que possa ser usada por doentes. Mas os cientistas dizem que um medicamento feito a partir da substância poderia tratar doenças como Alzheimer, Mal de Parkinson, Doença de Huntington, entre outras.
Em testes feitos com camundongos, a Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, mostrou que a substância pode prevenir a morte das células cerebrais causada por doenças priônicas, que podem atingir o sistema nervoso tanto de humanos como de animais.
A equipe do Conselho de Pesquisa Médica da Unidade de Toxicologia da universidade focou nos mecanismos naturais de defesa formados em células cerebrais.
Quando um vírus atinge uma célula do cérebro o resultado é um acúmulo de proteínas virais. As células reagem fechando toda a produção de proteínas, a fim de deter a disseminação do vírus.
No entanto, muitas doenças neurodegenerativas implicam na produção de proteínas defeituosas ou "deformadas". Estas ativam as mesmas defesas, mas com consequências mais graves.
As proteínas deformadas permanecem por um longo tempo, resultando no desligamento total da produção de proteína pelas células do cérebro, levando a morte destas.
Este processo, que acontece repetidamente em neurônios por todo o cérebro, pode destruir o movimento ou a memória, ou até mesmo matar, dependendo da doença.

"Extraordinário"

Acredita-se que este processo aconteça em muitas formas de neurodegeneração, por isso, interferir este processo de modo seguro pode resultar no tratamento de muitas doenças.
Os pesquisadores usaram um composto que impediu os mecanismos de defesa de se manifestarem, e por sua vez interrompeu o processo de degeneração dos neurônios.
O estudo, divulgado na publicação científica Science Translational Medicine, mostrou que camundongos com doença de príon desenvolveram problemas graves de memória e de movimento. Eles morreram em um período de 12 semanas.
No entanto, aqueles que receberam o composto não mostraram qualquer sinal de tecido cerebral sendo destruído.
A coordenadora da pesquisa, Giovanna Mallucci, disse à BBC: "Eles estavam muito bem, foi extraordinário."
"O que é realmente animador é que pela primeira vez um composto impediu completamente a degeneração dos neurônios."
"Este não é o composto que você usaria em pessoas , mas isso significa que podemos fazê-lo, e já é um começo", disse Mallucci.
Ela disse que o composto oferece um "novo caminho que pode muito bem resultar em drogas de proteção" e o próximo passo seria empresas farmacêuticas desenvolverem um medicamento para uso em seres humanos.
O laboratório de Mallucci também está testando o composto em outras formas de neurodegeneração em camundongos, mas os resultados ainda não foram publicados.
Os efeitos colaterais são um problema. O composto também atuou no pâncreas, ou seja, os camundongos desenvolveram uma forma leve de diabetes e perda de peso.
Qualquer medicamento humano precisará agir apenas sobre o cérebro. No entanto, o composto dá aos cientistas e empresas farmacêuticas um ponto de partida.

Estudo de referência

Comentando a pesquisa, Roger Morris da King’s College London, disse: "Esta descoberta, eu suspeito, será julgada pela história como um acontecimento importante na busca de medicamentos para controlar e prevenir o Alzheimer."
Ele disse à BBC que uma cura para a doença de Alzheimer não era iminente, mas disse que está "muito animado, pois é o primeiro teste feito em um animal vivo que prova ser possível retardar a degeneração de neurônios."
"O mundo não vai mudar amanhã, mas este é um estudo de referência."
David Allsop, professor de neurociência da Universidade de Lancaster descreveu os resultados como "muito impressionante e encorajador", mas advertiu que era necessário mais pesquisas para ver como as descobertas se aplicam a doenças como Alzheimer e Parkinson .
Eric Karran, diretor de pesquisa da organização sem fins lucrativos Alzheimer’s Research UK, disse: "Focar em um mecanismo relevante para uma série de doenças neurodegenerativas poderia render um único medicamento com benefícios de grande alcance, mas este composto ainda está em uma fase inicial.”
"É importante que estes resultados sejam repetidos e testados em outras doenças neurodegenerativas, incluindo o mal de Alzheimer."

Descoberta proteína que barra a evolução da Aids


O composto é comum em indivíduos que, mesmo infectados pelo HIV e sem receber antirretrovirais, não apresentam os sintomas da imunodeficiência. A pesquisa feita nos EUA poderá ajudar no desenvolvimento de novas terapias contra a doença.

Na década de 1980, pouco depois da descoberta do vírus da imunodeficiência humana (HIV) como o causador da Aids, foi identificado um pequeno grupo de pacientes em que a infecção não progredia. Mesmo após anos sem tomar os antirretrovirais, essas pessoas não apresentavam os sintomas da doença. Esse é um dos maiores mistérios que intriga os cientistas até hoje. Afinal, o que faz o sistema imunológico desses indivíduos — um a cada 300 infectados — ser tão diferente? A resposta, segundo pesquisadores da Northwestern University, nos Estados Unidos, pode estar em uma proteína que desempenha um papel importante na imunidade inata.

Trata-se da APOBEC3G (A3G), produzida nos linfócitos e integrantes da família de enzimas responsáveis por corrigir o DNA e o RNA. Essa proteína exerce naturalmente atividade imunológica antirretroviral contra os retrovírus, especialmente o HIV, determinando o controle da replicação deles. Quando o HIV infecta um linfócito, as moléculas de A3G atacam os vírus em formação. Em um processo ainda não totalmente esclarecido, elas entram no invólucro viral e expulsam o vírus da célula. Quando novos vírus se ligam a outras células para infectá-las, acabam levando com eles a A3G.

Clique na imagem para ampliá-la e saiba mais (Anderson Araújo/CB/D.A Press)
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 Em sua evolução, porém, o HIV adquiriu uma proteína, chamada VIF (virion infectivity factor), que potencializa a infecciosidade do vírus e neutraliza a A3G, degradando-a. Indivíduos que têm maiores quantidades de A3G conseguem, portanto, resistir ao HIV por mais tempo sem ajuda de medicamentos. “Mesmo na ausência de antirretrovirais, a imunodeficiência não progride durante períodos prolongados em alguns sujeitos com HIV que possuem os alelos HLA B57 e ou B27 (partes de um gene ligado à produção da A3G). Eles têm menos provírus de HIV do que aqueles que não são controladores”, explica Richard D’Aquila, coautor do estudo (veja infográfico), publicado na edição de hoje da revista Plos One.

Kepler de Almeida, professor assistente na Universidade de Miami, pondera que indivíduos com esses alelos podem produzir mais A3G, mas nem todos. “Não sabemos ainda por que alguns produzem essa proteína em maior quantidade. Há outras características relacionadas aos controladores e que estão ligadas à forma como as células CD8 (de defesa) lidam com o vírus. Elas produzem alguma substância que ainda não foi esclarecida. Quando as células dessas pessoas são misturadas, em especial as de alelo B57, que é mais raro, percebemos que eles não se multiplicam”, conta o também médico dos hospitais Alvorada Brasília e Santa Lúcia.

No experimento com amostras de indivíduos controladores e não controladores, os cientistas perceberam que, quanto maior a quantidade de A3G, menor a infecciosidade dos vírus dotados de VIF. “A hipótese de que o controle do HIV está associado a essa proteína pode ser explicada pelo fato de que, quanto mais o indivíduo tem A3G, mais ela é empacotada nos vírus e menos provírus ativos com VIF são liberados”, explica D’Aquila.

Muitas dúvidas

Ésper Kallas, coordenador do Comitê de Retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), explica que, embora os estudos avancem em direção a uma maior compreensão do organismo dos controladores de elite, inclusive com pesquisas direcionadas para medicamentos que inibam a VIF, deixando que a A3G funcione livremente, ainda há muitas dúvidas. “Os pesquisadores mostraram que essa proteína do sistema imunológico é mais eficiente nos controladores, mas ainda não sabemos se isso é causa ou consequência dessa capacidade de controlar o vírus. É sempre uma dúvida: por haver menos vírus nessas pessoas, existe mais ação da A3G, ou é essa proteína que funciona melhor nesses indivíduos?”, questiona o também professor associado da Universidade de São Paulo.

Os resultados sugerem que a parte extra de A3G produzida pelos controladores escapou da degradação causada pelo VIF. As células extras entraram nos vírus, que notavelmente tiveram a virulência diminuída. “Mais estudos precisam ser feitos para entender o organismo dos controladores. Mas uma das explicações pode ser a maior atividade antiviral da A3G. Vimos que menos cópias do vírus surgiram das células com maior quantidade dessa proteína. Compreender esses mecanismos pode ajudar a desenvolver uma vacina ou uma estratégia para a cura funcional do HIV”, acredita o pesquisador.

30 HORAS

Oi galera estou hoje aqui para expor um assunto que interessa a muitos que me visitam, as 30 horas na enfermagem. Existem muitas manifestações no Brasil pela aprovação da lei, em São Paulo já aprovaram as 30 horas mas está faltando que ela vire lei.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

http://www.tuasaude.com/vantagens-do-parto-normal/
http://aenfermagem.com.br/noticia/queimadura-tem-cura-com-tecnica-inovadora/
http://www.youtube.com/watch?v=_bc8SIp52i8

Procedimentos mais utilizados

Hoje em dia o procedimento essencial na vida do enfermeiro é a "Lavagem das mãos", depois vem "Os Sinais Vitais", seguido de "Balanço Hídrico", "Higienização no Leito", "Preparo do Leito", dentre outros mais.


          Esse procedimento salva vidas.

Vias de Administração de Medicamentos

As vias de administração de medicamentos são:
 Oral ou bucal
 Sublingual
 Gástrica ou Duodenal
 Retal
 Inalação e Vaporização
 Cutânea ou Tópica
 Nasal
 Ocular
 Auricular
 Intramuscular
 Subcutânea
 Intradérmica
 Endovenosa ou Intravenosa

As mais utilizadas no dia a dia são as vias parenterais: Endovenosa, Intramuscular, Intradérmica e Subcutânea.

Nessas vias o medicamentos é administrado por meio de punção da pele com agulha. Dependendo do comprimento e da angulação da agulha, atingiremos tecidos mais superficiais ou profundos. 

Lavagem das Mãos

Um procedimento simples, mas que pode salvar vidas, a higienização das mãos é necessário para evitar infecções cruzadas. Dados mostram que a maioria das infecções hospitalares são causadas por falta de higiene entre os funcionários do hospital.

Por que Enfermagem?

Para você que pretende entrar na área de Enfermagem ai vai umas dicas do porque ser um Enfermeiro (a):

    Você precisa amar o que faz;
    Ter paciência e amor ao próximo;
    Fazer um curso seja técnico ou superior;
    Ter ética e moral dentro e fora da área, não falar sobre o que ocorre com seu paciente.

Enfermagem a Distância

O que você leitor acha do curso de Enfermagem a distância?
Tenho comigo que se o estudante não ter contato com o paciente como irá ajudá-lo. Não vou dizer que sou contra mas a minha opinião é que quem faz Enfermagem tem que se sentir próximo do paciente e assim aprender o procedimento na prática e não por vídeo aula.
Vocês deixariam um estudante de Enfermagem a distância realizar um procedimento em vocês, sabendo que ele nunca teve contato com uma agulha na prática?